Ocio productivo

Search This Blog

Powered by Blogger.

Advertisement

About Me

Tuesday, August 25, 2015

20. Volcano-boarding en Nicaragua


El viaje desde El Salvador a Nicaragua por tierra atravesando Honduras fue una de las partes más incómodas y desagradables de esta travesía de 4 meses alrededor del Pacífico. La cruz del narcotráfico encima de mi pasaporte colombiano me ocasionó 3 revisiones exclusivas a mi mochila (mientras el resto de los pasajeros de diversas nacionalidades aguardaba sentados dentro del bus) y una entrevista de media hora con la INTERPOL en la frontera nica. Sin embargo, y afortunadamente para mí, el resto de la experiencia en este lindo país lleno de volcanes y paisajes montañosos hizo valer la pena el viacrucis por el que pasé para llegar a él.

De entrada en León huimos de los taxistas abusivos y tomamos nuestro primer bus con derecho a reggaetón a todo volumen, recordándome que ahora estaba aproximándome más al ambiente caribeño latinoamericano. Nicaragua es el país más barato y pobre de Centroamérica, razón por la cual fue más accesible pagar el hospedaje y la alimentación por fuera. Entonces, en León pasamos algunos días en un hostal donde conocimos otros mochileros europeos que venían subiendo desde Colombia en un recorrido opuesto al nuestro. Me alegró que todos ellos traían muy buenos recuerdos de mi país y diversas recomendaciones de destinos para visitar. En León también hicimos el famoso volcano-boarding en el volcán activo Cerro Negro, con mucha adrenalina desde la subida a la cima hasta la deslizada a toda velocidad cuesta abajo. Nos gustó tanto que lo hicimos 2 veces.

Después de disfrutar los diversos jugos y licuados de frutas durante tranquilas caminatas por León, tomamos una chiva hacia la capital –Managua- e inmediatamente otra hacia Granada. Nuestro objetivo era la Isla de Ometepe en el Lago Nicaragua, por esa razón sólo nos quedamos una noche en el abarrotado centro de Granada y a la mañana siguiente nos desplazamos a San Jorge, Rivas, desde donde embarcaríamos en una lancha a Moyogalpa, a los pies del Volcán de la Concepción en Ometepe. El clima no nos colaboró durante nuestra estadía y por esa razón no pudimos subir al volcán. Sin embargo, el ambiente familiar del hostal en el que estuvimos fue propicio para descansar y relajarnos durante la lluvia, mientras conversábamos con otros viajeros estadounidenses y uruguayos.

La sensación de aventura y los precios muy baratos del transporte público en Nicaragua nos tentaron a atravesar la frontera hacia Costa Rica por nuestra propia cuenta. El viaje fue largo y agotador, pues temprano en la mañana tomamos la lancha de Ometepe a San Jorge, luego el bus a Rivas y otro más a Peñas Blancas en la frontera. Allí descubrimos que necesitaríamos demostrar que saldríamos de Costa Rica antes de poder entrar al país, por lo que tuvimos que reservar un tiquete abierto a Panamá con Ticabus. Finalmente, tomamos otro bus desde la frontera a la capital San José que sólo llegó a su destino al final de la tarde.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A viagem desde El Salvador até a Nicarágua atravessando Honduras de ônibus foi uma das partes mais desconfortáveis e desagradáveis desta travessia de 4 messes ao redor do Pacífico. O passado do narcotráfico ainda pesa num passaporte colombiano, o que me rendeu 3 revisões exclusivas da minha mochila (enquanto o restante dos passageiros de diversas nacionalidades esperava dentro do ônibus) e uma entrevista de meia hora com a INTERPOL na fronteira nica. No entanto, e para minha felicidade, o resto da experiência nesse lindo pais cheio de vulcões e paisagens montanhosas fez valer a pena tanto perrengue para entrar nele.

Logo na chegada em Leon fugimos dos taxistas malandros e pegamos nosso primeiro ônibus com muito reggaeton, lembrando-me a proximidade da atmosfera caribenha da América Latina nestas bandas. A Nicarágua é o pais mais barato e pobre da América Central, portanto foi mais razoável pagar toda a hospedagem e alimentação durante nossa estada. Ficamos alguns dias num albergue onde conhecemos outros mochileiros da Europa vindo desde a Colômbia na contra mão do nosso percurso. A parte legal foi ouvir que todos eles tinham ótimas lembranças do meu pais e diversas dicas de locais para conhecer nele. Em Leon também fizemos o famoso volcano-boarding no vulcão ativo Cerro Negro, que foi uma aventura e tanto desde a trilha subindo ao topo até a descida de alta velocidade nos carrinhos de madeira. Curtimos tanto que repetimos a dose.

Depois de curtir diversos sucos e vitaminas de frutas durante tranquilas caminhadas pelas ruas de Leon, pegamos um ônibus para chegar na capital – Managua- e mais um até Granada. Nosso objetivo era chegar na Ilha de Ometepe na Lagoa de Nicarágua, então ficamos só uma noite no concorrido centro de Granada e na manhã seguinte fomos até San Jorge, Rivas, onde pegamos um barquinho até Moyogalpa, bem do lado do Vulcão da Concepção em Ometepe. O tempo não ajudou enquanto estivemos na ilha e não conseguimos fazer a trilha do vulcão. Porém, o ambiente familiar do albergue que escolhemos foi ótimo para descansar e relaxar conversando com outros viajantes dos Estados Unidos e do Uruguay.

A sensação de aventura e os preços muito baratos do transporte público na Nicarágua nos levaram a arriscar de ir pela nossa conta até a fronteira com a Costa Rica. A viagem foi longa e cansativa, pois partimos cedo de Ometepe num barquinho de volta até San Jorge, logo pegamos um ônibus até Rivas e de lá mais um até Peñas Blancas na fronteira. Lá descobrimos que precisávamos demonstrar nossa saída da Costa Rica antes de entrarmos no pais, então tivemos que fazer uma reserva com Ticabus até o Panamá. Finalmente, pegamos mais um ônibus da fronteira até a capital San Jose, chegando no nosso destino somente no final da tarde.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Traveling by bus from El Salvador to Nicaragua through Honduras was one of the most unpleasant and uncomfortable times of this 4-month trip around the Pacific. Drug trade and violence are still stigmas attached to Colombian passports abroad, so I had to face 3 special and exhaustive luggage controls (while the rest of the foreigner passengers remained seated on the bus) plus a half-an-hour interview with the INTERPOL at the nica border. Fortunately, the following experiences in this nice country full of volcanoes and mountain landscapes were worth all the hard time to cross its border.

As soon as we arrived in Leon, we avoided the overprized taxis so we took our first bus playing loud reggaeton all the way to downtown, which reminded me we were now closer to a more Caribbean Latin-American vibe. Nicaragua is the poorest and cheapest destination in Central America, therefore paying for all the accommodation and food happened to be more affordable. That said, we spent some days in a hostel in Leon, where we met other European backpackers who were doing the opposite itinerary from Colombia up through Central America. It was nice that all of them were carrying great memories from my country and they had plenty of suggestions about where to go in Colombia. Furthermore, we went for volcano-boarding to the active Cerro Negro volcano, where hiking up to the summit was as exciting as sliding down at high speeds. As we really enjoyed it, we did it twice.

After walking through Leon streets and drinking many fruit juices and smoothies, we took another bus to the capital –Managua- and from there we went to Granada. Ometepe Island in Nicaragua Lake was our target, thus we stayed only one night in Granada’s crowded downtown and in the next morning we left for San Jorge, Rivas, where we jumped into a boat to cross the lake and reach Moyogalpa, right next to Concepción Volcano in Ometepe. The weather was uncooperative one more time, so we could not hike to the volcano. However, the familiar hostel we chose to stay at was perfect to take a rest and hang out with other American and Uruguayan backpackers.

The adventure feeling and Nicaragua’s public transportation cheap fees made us try to reach the Costa Rica border by ourselves, by no touristic means. The journey was long and exhausting because we started very early in the morning by taking the boat back to San Jorge, then a bus to Rivas and one more bus to Peñas Blancas at the border. Once there, we were told we would need an outgoing ticket from Costa Rica in order to be allowed to enter the country, so we had to get a Ticabus reservation to Panamá. Finally, after crossing the border, we took another local bus heading the capital San Jose and we finished the trip at the end of the afternoon.

0 comments:

Post a Comment