Ocio productivo

Search This Blog

Powered by Blogger.

Advertisement

About Me

Wednesday, June 3, 2015

6. Couchsurfing con los testigos de un devastador terremoto en Nueva Zelandia


Debido al atraso perdimos el único bus que salía de Picton a la 1pm. Como consecuencia, recurrimos nuevamente al autostop a pesar de no tener muchas expectativas por recomendaciones previas que alertaban de una población reducida en la Isla Sur, y por ende, menos autos en las carreteras. Desubicados en Picton y un poco preocupados por la hora, tuvimos que esperar un buen tiempo hasta que una muchacha de Camboya nos recogió. Un par de kilómetros adelante también recogió a Javier, un Argentino mochilando sólo por Nueva Zelandia desde hace algunos meses. Conversé con él durante el viaje y me contó que pronto estará pasando al Sudeste Asiático. En Blenheim nos bajamos todos y me despedí de Javier, de la misma forma que uno se despide de tantas personas que se conocen en las carreteras: deseando un buen y seguro viaje. En Blenheim esperamos un largo tiempo, y así como en Taupo, cuando estábamos casi resignándonos a pasar la noche en este pueblito, apareció un muchacho en un flamante BMW para llevarnos. Con qué frecuencia uno viaja a dedo en Nueva Zelandia a bordo de un BMW ? El paseo fue lleno de adrenalina, con los paisajes indescriptibles de la Isla Sur e incluyó una parada en la famosa ciudad Kaikoura, donde se pueden observar ballenas.

Fue tal vez nuestro autostop más largo, y nuevamente recibimos toda la hospitalidad de un kiwi que, preocupado por la hora y la escasez de medios de transporte en la región, se ofreció amablemente a llevarnos hasta la puerta de nuestro Couchsurfer en Christchurch. Nos despedimos de nuestro recién amigo, y nos recibía una pareja joven kiwi igualmente espectacular. Bastaron algunos minutos para que nos hicieran sentir como en casa, cocinando y jugando juntos con su hermoso perro labrador. Al día siguiente nuestros anfitriones nos ofrecieron una experiencia bien divertida dirigiendo una 4x4 en el terreno baldío de un rio seco, luego un paseo por el pueblo para ver las ruinas del devastador terremoto de 2010-2011, incluyendo la demolición del antiguo edificio de la policía y una visita a su familia: locales de Christchurch que nos contaron toda la experiencia del terremoto. No habría mejor forma de cerrar el día que comiendo uno de las comidas rápidas más tradicionales de Nueva Zelandia: Fish’n Chips.

Después de 2 noches en Christchurch, los padres anfitriones de Mika nos recogieron en Chrischurch y nos llevaron a Geraldine, con derecho a parada en algunos puntos turísticos de playa en el camino. En Geraldine Mika recordó sus tiempos de estudiante de intercambio 9 años atrás en Nueva Zelandia y tuvimos tiempo suficiente para descansar de los afanes en los días anteriores. Fuimos consentidos por Michael y Cynthia con deliciosas comidas, bebidas calientes, una casa campestre gigante y espectacular, y tiempo de ocio para ver noticias y películas en días lluviosos en ambiente familiar. Además, hicimos una visita a la energética madre de Cynthia en Timaru. Creo que nunca en mi vida había tomado tanto té durante el mismo día.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Acabamos perdendo o único ônibus saindo de Picton devido ao atraso do ferry. Portanto, voltamos ao esquema da carona apesar de termos sido avisados que teríamos menos chances na Ilha Sul porque a população e a quantidade de carros é bem menor. Perdidos em Picton e preocupados pela hora, esperamos um tempo considerável até uma moça do Camboja nos pegar na estrada. Mais um par de quilômetros na frente, ela também pegou uma terceira carona, o Javier, viajante solitário da Argentina que já passou alguns messes na Nova Zelândia e agora vai para o Sudeste Asiático. Troquei uma ideia com ele durante o trajeto e desejamos boa viagem antes de descer do carro em Blenheim e partir para nossas próximas caronas. De forma similar a Taupo, pouco antes de desistir de pegar uma carona de Blenheim até Christchurch, apareceu um cara no seu BMW a caminho da mesma cidade. Nem sempre você arranja uma carona num BMW na Ilha Sul da Nova Zelândia né? A viagem de mais de 5 horas através de lugares e visuais únicos rendeu diversos papos e até uma parada em Kaikoura, cidadezinha conhecida pela oportunidade de avistamento de baleias.

Chegando em Christchurch, o kiwi que nos deu a carona ainda fez questão de nos levar até a porta do nosso Couhsurfer porque já estava escuro e não tínhamos muitas opções de transporte. Agradecemos a gentileza do nosso novo amigo de estrada, e já fomos recebidos de cara pelo casal kiwi que aceitou nosso pedido de “couch”. Bastaram alguns minutos para nossos anfitriões nos deixar a vontade, após conhecer seu cachorro Cassie e outra couchsurfer Alemã em casa. A programação do dia seguinte começou com uma experiência única dirigindo um jeep no terreno irregular de um rio seco (com grandes buracos, pulos e rampas inclinadas), depois passamos no centro da cidade para ver o impacto dos terríveis terremotos em 2010-2011 e assistir a demolição ao vivo do antigo prédio da polícia, e no final da tarde visitamos a família dos nossos anfitriões: verdadeiros locais que nos contaram toda a experiência do terremoto. Fechamos com estilo nosso dia comendo algo bem tradicional destas terras, o famoso Fish’n Chips.

Depois de 2 noites em Christchurch, os pais anfitriões da Mika vieram nos pegar e levar até Geraldine, parando em algumas praias e pontos turísticos no caminho. Geraldine foi a chance perfeita para descansar da correria por vários dias, comendo, bebendo e dormindo muito bem, enquanto Mika matava as saudades dos seus tempos de estudante de intercâmbio na nova Zelândia 9 anos atrás. Michael e Cynthia nos receberam e atenderam muito bem, e ainda nos levaram a outra cidadezinha próxima chamada Timaru para visitar a mãe da Cyinthia. Como parte das tradições inglesas neste pais, devo ter tomado mais chá do que na minha vida inteira durantes esses dias em Geraldine.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

The Wellington-Picton ferry was delayed, so we missed the only bus leaving from the South Island port at 1p.m. Consequently, hitchhiking was our workaround one more time although we already knew our chances would be lower in South Island than in North Island due to less people and cars running through. We had to wait for more than one hour until a Cambodian girl picked us up when we were getting worried and feeling lost in this small town. She also picked up another guy just a couple of kilometers ahead. Sitting in the back sit, I met Javier, an Argentinian traveling by himself through New Zealand for some months and now planning to move to South East Asia. Our driver dropped us off in Blenheim, where we wished safe travels to Javier and continued hitchhiking. Just like in Taupo some days ago, right before giving up heading for Christchurch, a man came over in his brand new BMW to drive us all the way until our next destination. How cool can that be? We got a +5-hour ride through the South Island in this powerful machine and we even stopped by Kaikoura, a small town known by the whale watching tours.

Once in Christchurh, this kiwi guy made sure to safely take us to our Couchsurfing host’s door as it was already late and dark in town. We got off his car thanking him for his kindness, and at the same time, we met this really cool couple who accepted our couch request. Joe and Emma welcomed us with open arms, another German Couchsurfer at home and a smart black Labrador they named Cassie. In the next morning they took us for a challenging 4-wheel driving lesson in a former river terrain with lots of fun, then we went to see the effects of 2010-2011 earthquake in Christchurch downtown and we even had the chance to watch the demolition of the old police building a couple of blocks away. We also met Joe’s family and learned how they witnessed the earthquakes, before going back home and having what everybody visiting New Zealand has to try: Fish’n Chips.

After 2 nights in Christchurch, Mika’s former host parents came to take us to Geraldine. We took some photos and had some food while checking out some touristic spots on our way. In Geraldine we took a break and slowed down, enjoying Michael and Cynthia’s beautiful warm house, having excellent food and hot drinks, and remembering how home feels like. Mika spent one semester here as an exchange student 9 years ago, so she had her chance to revisit good memories. We even had time to stop by her host grandmother, and by the end of that single day, I realized I had had more tea than ever in my whole life.

0 comments:

Post a Comment