Ocio productivo

Search This Blog

Powered by Blogger.

Advertisement

About Me

Saturday, June 13, 2015

9. Persiguiendo la Costa Oeste de Nueva Zelandia


Hora de abandonar Queenstown y nuevamente los horarios de los buses no encajaban con nuestro plan de viaje. Entonces, el autostop apareció de nuevo como nuestra opción de transporte. Tal vez para equilibrar la mala suerte que tuvimos en los últimos intentos en el sur de la Isla Sur de Nueva Zelandia, esta vez necesitamos menos de 5 minutos para que un joven kiwi nos ofreciera su camioneta para atravesar los imponentes campos de esquí y montañas nevadas que separan la capital de la aventura del poblado de Wanaka. Como llegamos tarde a Wanaka, pasamos la noche en un hostel y al dia siguiente aprovechamos para deslumbrarnos con los escenarios alrededor del lago. Tiempo para almuerzo y estábamos de nuevo en la carretera haciendo dedo hacia Haast, que en esta oportunidad nos llevó a conocer una simpática señora que nos llevó hasta el lago Hawea. Allí tuvimos mucha suerte y fuimos recogidos en poco tiempo por un par de adolescentes ingleses viajando por la Isla Sur en auto, que se dirigían a la población de Franz Josef. Los paisajes de este recorrido a través de la Costa Oeste fueron espectaculares y cambiantes, finalizando con el imponente glaciar Fox. Sin embargo, nos quedamos estancados en este pueblito. Oscureció y no logramos que alguien nos llevara, por lo que tuvimos que dormir en un hostel local. Al dia siguiente nos levantamos temprano, pero una mañana lluviosa y congelada nos dificultó muchísimo la vida. Afortundamente, un Ingeniero Civil trabajando en obras pasó por el pueblo y nos llevó hasta Greymouth. Por el camino, el amable muchacho incluso nos llevó a un lugar desconocido por turistas y hasta por locales, donde se pueden encontrar los Kiwis.

Greymouth también tenía una viento fortísimo y llegamos tarde, por lo que también tuvimos que pasar la noche en un hostel y al día siguiente levantarnos temprano a continuar el recorrido. El próximo autostop tuvo una particularidad: se trataba de una señora australiana que nunca antes había recogido alguien en la carretera, pero al vernos bajo la lluvia y el frio, decidio intentarlo por primera vez. Aun así, ella fue honesta y preguntó literalmente lo siguiente: Estaré segura con ustedes? Le dimos nuestra palabra, y después de algunos minutos para romper el hielo, entablamos una conversación amena como con todas las personas que nos han llevado durante esta travesía por Nueva Zelandia. Esta señora nos llevó hasta Reefton, donde después de casi una hora fuimos recogidos por una pareja local un poco extraña, pero aún así muy amigable. Nuestra próxima parada fue en Murchison, y allí hicimos auostop con una figura particular: un kiwi de la región con vestimentas de pirata, viajando con su hija y dos perros en el asiento trasero del auto. Él fue bastante divertido y amable, pero nos dejó a la entrada de un pueblo llamado Motueka, en la mitad de una autopista casi vacía. Cerca de las 5pm cuando empezamos a preocuparnos más, nuevamente la suerte estuvo de nuestro lado y apareció un joven granjero volviendo de su trabajo con ovejas a la ciudad de Nelson, donde definitivamente queríamos llegar. Llegamos a Nelson alrededor al comienzo de la noche y nos hospedamos en un hostel bastante popular y movido. Durante la cena conocimos una chica Escocesa que se dirigía a Blenheim al día siguiente, pueblito que ya conocíamos y que sabíamos que estaba cerca de Picton, de donde pretendíamos volver a la Isla Norte con el ferry nuevamente. Algunos percances con el auto y una salida retrasada del holtel, nos dejaron con falta de tiempo para tomar el ferry de las 2pm. Nuevamente contamos con suerte, y una familia maorí nos llevó de Blenheim a Picton, corrimos y logramos embarcar el ferry por fuera del horario oficial. El cansancio me venció y dormí la mayor parte del viaje en el ferry, pero finalmente lo habíamos logrado: estábamos de vuelta en la Isla Norte en Wellington.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Era hora de partir de Queenstown e mais uma vez os horários dos ônibus não nos favoreciam, portanto a carona salvou nosso dia. Para compensar o azar das últimas tentativas no sul da Ilha SUl da Nova Zelândia, a sorte esteve do nosso lado e um rapaz kiwi parou em menos de 5 minutos após mostrarmos nosso cartaz com o nome do nosso seguinte destino: Haast. Ele nos levou em parte do trajeto através dos impressionantes campos de esqui e passo de neve mais alto do pais até a cidade de Wanaka, onde chegamos já no começo da noite. Ficamos no hostel mais barato como sempre, e no dia seguinte uma linda paisagem composta de montanhas nevadas e uma lagoa cristalina deleitou nossos olhos. Almoçamos e logo estávamos de volta na estrada pedindo carona para Haast, que desta vez foi atendida por uma querida senhora que nos levou até a Lagoa Hawea. Ali de novo a sorte nos acompanhou e um par de adolescentes ingleses viajando pela Ilha Sul num carro alugado nos levaram até a cidade de Franz Josef. Como sempre, espetaculares visuais e contrastes nos acompanharam durante a viagem através da Costa Oeste que fechou com o imponente glaciar Fox. Porém, ficamos mais uma vez estancados sem carona nesta cidadezinha. Anoiteceu e não achamos alguém para nos tirar dali, fora que não tinha opções de transporte público frequentes. Pernoitamos num hostel barato e pesar de ter mais esperanças no dia seguinte, uma manhã frio e chuvosa nos atrapalhou demais. Felizmente, um jovem Engenheiro Civil passou pela cidade a tarde e nos deu a tão almejada carona até Greymouth, muito mais ao norte. Esse rapaz ainda nos mostrou pelo caminho um local pouco conhecido por turistas e até nativos, onde os Kiwis têm conseguido sobreviver devido ao controle dos seus depredadores.

O vento em Greymouth também estava forte e chegamos tarde, portanto tivemos que passar a noite num hostel e acordar cedo no dia seguinte para continuar o percurso. A próxima carona teve um detalhe novo: tratava-se de uma senhora Australiana quem nunca antes tinha feito isso, mas ficou com dó de nós no frio e na chuva ao lado da estrada. Mesmo assim, ela foi sincera e perguntou literalmente: Estarei segura com vocês? Respondemos que podia confiar em nós, e após uns minutos iniciais para quebrar o gelo, a senhora esbanjou toda sua gentileza e simpatia nas conversas, do mesmo jeito que todos nossos caroneros durante a volta a Nova Zelândia. Ela nos deixou em Reefton, onde uma hora depois fomos pegos por um casal meio estranho da região, porém amigável afinal. Nossa próxima parada foi em Murchison, e lá pegamos carona com um cara bem particular: um kiwi com roupas de pirata viajando com sua filha e dois cachorros no banco de trás do carro. Ele foi muito legal e prestativo, mas nos deixou na entrada de uma cidade chamada Motueka, no meio de uma estrada praticamente vazia. Eram 5 horas da tarde e começamos a ficar preocupados, mas a sorte veio mais uma vez com um rapaz voltando do seu dia de trabalho na fazenda com ovelhas em direção a Nelson, que era o mesmo lugar onde queríamos chegar nesse dia. A noite começava quando descemos da camionete em Nelson, e decidimos pernoitar num hostel popular do centro da cidade. Na hora do jantar conhecemos uma menina Escocesa que iria a Blenheim no dia seguinte, uma cidadezinha já conhecida por nós e que fica perto de Picton, onde pegaríamos o ferry de volta à Ilha Norte da Nova Zelândia. Tivemos alguns problemas com o carro e ainda saímos atrasados do hostel, portanto quase perdemos o ferry das 14 horas se não fosse por uma família Maori que nos levou de Blenheim a Picton. Quebrado pela correria, simplesmente desmaiei de sono no percurso de quase 3 horas do ferry mas com a tranquilidade de termos conseguido: estávamos indo de volta a Wellington na Ilha Norte.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

We had to leave Queenstow and bus timetable did not fit our schedule, so we hitchhiked again. Less than 5 minutes passed by before a kiwi young man stopped by us to drive us to Wanaka, which was on our way. It was good to realize we could still be lucky sometimes, after the bad day we had back in southern South Island. This guy drove us through the highest snowy pass in New Zealand and showed us the nice ski fields up in the mountains. It was already late when we reached Wanaka so we decided to spend the night there, so we could enjoy the beautiful landscapes composed by snowy mountains around the lake the next day in the morning. After lunch, we went to the road with our Haast-sign to start hitchhiking again, and a nice old woman took us to Hawea Lake, which was on her way home. We were very lucky again and two English boys picked us up in his rent car after some minutes. They were also traveling around the South Island and they were on their way to Franz Josef, which was even further than Haast and then better destination for us. As usual, impressive and changing views delighted us during the journey through the West Coast until the Fox glacier. Unfortunately, we got stuck in Franz Josef town so we had to spend the night there as it was already dark. Even though we woke up with positive energies in the next morning, cold and rainy weather made us have a hard time again. When we were getting worried about the time, a Civil Engineer working around the area on his truck passed by and gave us a ride. He even took a quick detour from his way to show us a hidden non-touristic spot where Kiwi birds could be found.

Greymouht was also very windy and we had to spend the night there as we arrived late in the afternoon. Our next hitchhiking experience was somehow different, as we were picked up by an old Australian woman who had not done that before in her life, and she just changed her mind when saw us under the cold rain next to the road. She was a bit scared so she asked us with the following exact words: Will I be safe with you? That was kind of surprising, but then we told her she could trust us. After some minutes in the car, we all just have the same easy-going conversation we had with our previous drivers in New Zealand. She dropped us off in Reefton, where a bit strange but still friendly local couple picked us up after almost one hour. They drove us to Murchison and there a funny pirate-costumed kiwi man traveling with his daughter and two dogs in the back seat offered us a ride. He was very open-minded and talkative; however, the place he chose to drop us off was bad for hitchhiking: an isolated spot of a high-speed roadway where he took a detour to the small community he told us he lived. It was getting dark and we were worried about standing there in the middle of nowhere, but we got some luck again. A young man going home after his workday in the sheep farm drove us to Nelson, where we spent the night in a cool and packed hostel. We met Clare during the dinner there, a nice Scottish girl who offered us a ride to Blenheim, next to Picton. We already knew this town and how long would take to the ferry port, but some issues with Clare’s car and a late departure from the hostel left us in Blenheim with few time to catch the 2pm ferry in Picton. A Maori family saved our day by quickly driving us and we made it to the already delayed ferry, where I just fell asleep all the way back to Wellington in the North Island.

0 comments:

Post a Comment